Medicalização da saúde mental: Análise das prescrições de psicofármacos em um serviço de atenção psicossocial.
Resumo
Conhecer e analisar as prescrições de psicofármacos em um serviço de atenção psicossocial, localizado na região norte do Brasil, relacionando-as com a adesão ao tratamento psicossocial proposto, com base nas observações do ambiente e análise dos prontuários. Foram analisados 246 prontuários de pessoas diagnosticadas com transtornos mentais graves ou recorrentes. A coleta de dados ocorreu no período de abril à setembro de 2017. Proporção de usuários com esquizofrenia e outros transtornos psicóticos esteve em 56,95% e a de transtorno bipolar 21,3%. Predomínio nas prescrições de antipsicóticos e neurolépticos (33,1%), seguida dos estabilizantes de humor (18,51%), estando em consonância com os diagnósticos médicos. Evoluções multiprofissionais acerca do tratamento não medicamentoso dos usuários não ocorreram com a frequência das prescrições farmacológicas, evidenciando o paradigma biomédico existente, e pouca adesão por parte dos profissionais de ações que promovam de forma efetiva a reabilitação psicossocial
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