Assistência à saúde da mulher trans: fragilidades e desafios
Resumo
Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa do tipo exploratória-descritiva. O objetivo do estudo foi identificar como tem sido a assistência à saúde da mulher trans, a partir de sua percepção. Portanto, contou com a participação de pessoas que se identificaram como mulher transexual; transgênero ou travesti. Para a composição da amostra foi utilizado o delineamento de amostragem em rede. O corpus de análise constituiu-se por meio de entrevista semiestruturada, online síncrona e seu tratamento pela análise de conteúdo. Participaram sete mulheres, com idades entre 21 e 39 anos, consideram-se pretas, pardas e brancas, com orientação sexual heterossexuais e pansexuais, todas com estado civil solteiras. Conforme a análise, emergiram três temáticas: assistência à saúde de mulheres trans: dificuldades do acesso; transexualização: processo a ser conquistado e fragilidade do acolhimento de mulheres trans nos serviços de saúde. É possível perceber que a assistência integral e humanizada às mulheres trans não é efetiva, expressam dificuldade de acesso e utilização dos serviços de saúde. Ausência de acolhimento ou sua precarização, desrespeito quanto a utilização do nome social e as barreiras no acesso ao processo transexualizador são obstáculos para o atendimento em saúde.
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