CONTENCIOSO FALKLAND ISLANDS: UMA FRATURA INTERNACIONAL
Resumo
O objetivo desta análise é propiciar uma análise do sistema político, econômico e social das Falkland Islands, com o propósito de mostrar a grandiosidade desta “pérola do Atlântico Sul”, que foi palco de um conflito bélico entre Argentina e Grã-Bretanha no século XX. A tutela inglesa se manteve no período pós-Segunda Guerra Mundial, até o momento em que a Argentina decidiu pela promoção de um plano estratégico para legitimar o controle sob o território, optando pelo uso da força e da guerra. A Operação Rosário foi deflagrada pela Argentina, ignorando os mecanismos de resolução de disputas, do estabelecimento de medidas de confiança mútua, e da assinatura de um tratado internacional que lhe concedesse a posse legítima do arquipélago. As autoridades britânicas apresentam a tese da autodeterminação, os direitos inalienáveis dos islanders que são britânicos, e não aceitam a cidadania argentina, conforme referendo ocorrido em 2013. O futuro das Ilhas e de seus cidadãos depende de negociações bilaterais que perpassam pelo Comitê das Nações Unidas para a Descolonização, pelo crivo da UNASUL, da CELAC e da OEA.
Palavras-chave: Direito Internacional; Direito da Guerra; Mecanismos de Resolução de Disputas; Falkland Islands; Argentina vs. Grã Bretanha.
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