ANÁLISE DAS PRESCRIÇÕES FARMACOLÓGICAS PARA PACIENTES EM CRISE HIPERTENSIVA EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE GURUPI – TOCANTINS

  • Danival Ferreira de Castro Júnior Universidade de Gurupi http://orcid.org/0000-0002-0125-1034
  • Lorena Passos Soares Universidade de Gurupi
  • Wengmo Lima Santos Universidade de Gurupi
  • João Eduardo Borges Monteiro Prado Universidade de Gurupi
  • Andrey Reis da Fonseca Universidade de Gurupi
  • Joelcy Pereira Tavares Universidade de Gurupi

Resumo

Introdução: A crise hipertensiva caracteriza-se pela elevação aguda da pressão arterial apresentando risco de lesões em órgãos-alvo e morte, necessitando de rápida intervenção. Objetivo: Traçar o perfil dos pacientes em crise hipertensiva e analisar a conduta farmacológica empregada. Material e Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo, realizado na Unidade de Pronto Atendimento de Gurupi-Tocantins, entre abril a setembro de 2017. Foram incluídos na pesquisa todos os prontuários de pacientes atendidos e tratados nesta unidade com diagnóstico de crise entre 2006 a 2016. As variáveis foram sexo, faixa etária, classe medicamentosa e vias de administração. Os dados obtidos foram descritos por meio de coeficiente de correlação de Pearson, regressão linear, médias aritméticas, porcentagens, formas tabulares e gráficos. Realizou-se testes estatísticos por meio do software Analysis of variance (ANOVA), com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 320 pacientes atendidos em crise hipertensiva, houve uma maior prevalência no sexo feminino, na faixa etária entre 51 a 60 anos. Os anti-hipertensivos mais prescritos foram da classe dos inibidores da enzima conversora da angiotensina e dos bloqueadores dos canais de cálcio sendo o captopril e a nifedipina seus principais representantes respectivamente. Observou-se que a via sublingual foi utilizada 19% das vezes, principalmente no sexo feminino com uso do captopril. Conclusão: A população alvo das crises hipertensivas foram pacientes do sexo feminino, na quinta década de vida. Apesar de proscrita, o uso da via sublingual foi significativo, demonstrando a necessidade de implantação de protocolos e incentivo de adesão aos mesmos pelos profissionais da saúde.

Publicado
2019-10-01