Cognição e indicadores de sintomas depressivos em pessoas idosas
Thais da Silva Ferreira, Jeniffer Ferreira Costa, Glacielle Glayce Bento Marques, Daniel Bartholomeu, José Maria Montiel
Resumo
Este estudo tem por objetivo identificar vulnerabilidades na autonomia e independência que imbricados nos aspectos cognitivos e de sintomas depressivos em pessoas idosas A amostra foi composta por 20 participantes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 62 anos. Os instrumentos utilizados foram o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a Escala de depressão geriátrica (EDG) abreviada com 15 itens e entrevistas semi-estruturadas. Os resultados demonstraram que todos os indivíduos possuíam percepções negativas sobre comprometimentos na autonomia e independência, também foi aferido que os idosos apresentaram diminuição nas atividades cotidianas. Dentre os participantes 55% apresentaram comprometimentos nos indicadores cognitivos e 30% a presença de sintomas depressivos. A quantidade de sintomas depressivos nos indivíduos que apresentaram comprometimento cognitivo foi 30% maior. Conclui-se que a presença de alterações cognitivas se apresentou como um preditor para presença de sintomas depressivos. A presença de alterações cognitivas e sintomalogia depressiva apresentaram correlação com a vulnerabilidade sobre a autonomia e independência de pessoas idosas, sendo estes, aspectos com influência direta na qualidade de vida e no bem-estar da população longeva.
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