Uso popular de plantas medicinais no estado de Pernambuco: uma revisão integrativa
Thais Amanda Alves de Souza, Nathália Camilly da Silva Neves, Ivanise Brito da Silva.
Resumo
O uso de plantas medicinais acompanha a história das civilizações, sendo consideradas ervas benéficas no tratamento de doenças e até na sua cura. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento na literatura sobre plantas medicinais utilizadas popularmente no estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura. Foram selecionados 15 artigos para compor esta revisão. Foram identificadas 921 espécies nos trabalhos avaliados, contudo apenas as espécies citadas em pelo menos três estudos estão compondo a revisão, chegando a um total de 105 espécies medicinais. As plantas com maior número de citação são: Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira), Hymenaea courbaril L. (Jatobá), Anacardium occidentale L. (Caju vermelho\Roxo), Cymbopogon citratus (DC.) Stapf (Capim-santo), Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir (Jurema preta), Chenopodium ambrosioides L (Mastruz) e Sideroxylon obtusifolium roem. E Schult (Quixaba). Pode-se observar que o uso popular de espécies vegetais é uma prática comum no estado. A escolha pelo uso de plantas medicinais pode estar relacionada à manutenção do conhecimento popular ou a limitação de recursos financeiros, que impulsiona a busca por tratamentos alternativos. Constata-se que as plantas citadas nos trabalhos apresentam propriedades farmacológicas, evidenciadas por outros autores, corroborando com o conhecimento popular.
Palavras-chave: Plantas medicinais. Terapêutica. Etnobotânica.
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