Sobrecarga e qualidade de vida de cuidadores familiares de pacientes em hemodiálise

Filipe Bonfim Nunes, Christielle Lidianne Alencar Marinho, Wilkslam Alves de Araújo, Rudval Souza da Silva, Ana Isabel Cezário de Carvalho Conceição, Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes, Marcelo Domingues de Faria, Rosany Cláudia Dantas Pereira.

Resumo

Introdução: Embora o tratamento dialítico seja considerado um procedimento com resultados benéficos na vida, o mesmo provoca mudanças importantes no ciclo vital dos pacientes, que também estão ligadas a questões sociais e psicológicas que minam os limites do tratamento. Vale ressaltar que todos esses temas podem ter impacto direto na vida dos cuidadores familiares, pois são eles os responsáveis ​​pelo cuidado. Objetivo: avaliar a sobrecarga e a qualidade de vida de cuidadores familiares de pacientes em hemodiálise. Materiais e métodos: trata-se de um estudo analítico, transversal com abordagem quantitativa, o qual avaliou 41 familiares cuidadores de pacientes renais crônicos que realizam tratamento hemodialítico. Utilizou-se os instrumentos whoqol-bref e escala de zarit para investigar a qualidade de vida e sobrecarga desses cuidadores. Resultados: o perfil da amostra é formado predominantemente por mulheres, adultas, casadas, com variação de estudo entre nove a 15 anos, não exercendo nenhuma atividade remunerada e em suma eram filhas dos pacientes, possuindo até um salário mínimo, de religião católica, morando em área rural e com tempo de cuidador entre um a cinco anos. No escore de qualidade de vida, o domínio social teve a maior pontuação. Em relação ao escore de zarit, a sobrecarga leve e moderada se destacaram. Conclusões: o cuidador familiar apresenta sobrecarga frente as atividades do cuidar e tem o domínio social com maior pontuação na dimensão da qualidade de vida.

Biografia do Autor

Filipe Bonfim Nunes, Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF

Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e Biológicas (UNIVASF). Universidade do Vale do São Francisco – UNIVASF, Petrolina, Pernambuco, Brasil.

Christielle Lidianne Alencar Marinho, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Enfermeira. Doutoranda em Ciências da Saúde (UPE). Professora auxiliar da Universidade do Estado da Bahia, Senhor do Bonfim, Bahia, Brasil.

Wilkslam Alves de Araújo, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde (UESB). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Jequié, Bahia, Brasil. 

Rudval Souza da Silva, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor Titular da Universidade do Estado da Bahia UNEB/Campus VII, Senhor do Bonfim, Bahia, Brasil.

Ana Isabel Cezário de Carvalho Conceição

Enfermeira. Prefeitura Municipal de Senhor do Bonfim, Bahia, Brasil. 

Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes, Universidade de Pernambuco - UPE

Enfermeira. Doutora em economia da saúde. Professora assistente da Universidade de Pernambuco, Petrolina, Pernambuco, Brasil. 

Marcelo Domingues de Faria, Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF

Professor Dr. do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e Biológicas - UNIVASF, Petrolina, Pernambuco, Brasil.

Rosany Cláudia Dantas Pereira, Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF

Enfermeira Residente em Urgência e Emergência do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-UNIVASF), Petrolina, Pernambuco, Brasil. 

Publicado
2023-03-16