Comparação entre o autorrelato e a mensuração da dor durante a exodontia de molares decíduos superiores: estudo transversal

Isabela Ramos, Danielle Cristina Alves Rigo, Aurélio de Oliveira Rocha, Pablo Santos Silveira, Michely Cristina Goebel, Elisa Varela de Oliveira, Karina Cardoso, Carla Miranda Santana, Mariane Cardoso

  • Isabela Ramos Universidade Federal de Santa Catarina
  • Danielle Cristina Alves Rigo
  • Aurélio de Oliveira Rocha
  • Pablo Santos Silveira
  • Michely Cristina Goebel
  • Elisa Varela de Oliveira
  • Karina Cardoso
  • Carla Miranda Santana
  • Mariane Cardoso

Resumo

Objetivo: Comparar a mensuração de dor pelo comportamento com o autorrelato de dor durante exodontia de molares decíduos. Métodos: Este estudo transversal foi conduzido com 38 crianças na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pacientes foram triados e selecionados numa primeira consulta onde indicação clínica e radiográfica de exodontia de molar decíduo superior, idade entre 6 e 9 anos e não ter comprometimento sistêmico foram critérios de inclusão. Na segunda consulta, foi realizada coleta dos dados. A dor autorrelatada através da escala Wong-Baker Faces Pain Rating (FACES) e mensuração da dor por avaliador calibrado que aplicou a escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC). O teste Wilcoxon foi usado para comparar dados relacionados com a dor, as variáveis foram dicotomizadas considerando ausência e presença de dor. Resultados: A análise descritiva apontou 18 crianças do sexo masculino (47,3%) e 20 feminino (52,5%). O teste de Wilcoxon mostrou que o autorrelato de dor utilizando a escala FACES foi igual a dor mensurada pelo avaliador com a escala FLACC (Z= -1,414; p>0,05). Conclusão: Não foi identificada diferença entre autorrelato e mensuração de dor durante a exodontia de molares decíduos superiores.

Publicado
2024-09-10