Tendência de incapacidades físicas da hanseníase por faixa etária em uma capital hiperendêmica da região amazônica, 2001-2020
Barbara Morais de Melo Oliveira, Eduardo José da Silva Filho, Ana Clara Santos Moura, Beatrice Murad Felix Benvenuto, Thayza Miranda Pereira, Lorena Dias Monteiro
Resumo
Introdução: A situação epidemiológica da hanseníase é grave e persistente em Palmas. Objetivo:Analisar a tendência de incapacidades físicas da hanseníase por faixa etária em Palmas, Tocantins, entre 2001 e 2020. Metodologia: O estudo baseou-se em análise de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), investigando os indicadores de casos novos de hanseníase segundo o grau de incapacidade por faixas etárias e suas tendências por análise de regressão joinpoint. Resultados:Foi observado um aumento significativo de incapacidades de grau 1 em menores de 15 anos (AAPC:16,1; IC:9,1 a 23,6) e de grau 1 (AAPC:7,5; IC:4,1 a 11,0) e 2 (AAPC:5,4: IC:2,2 a 8,7) em pessoas entre 40 e 59 anos, enquanto os coeficientes de detecção com grau 2 de incapacidade física em idosos se mantiveram estáveis (AAPC:1,4; IC:-28,4 a 43,6). Conclusão: A hanseníase continua sendo um grave problema de saúde pública em Palmas, com aumentos significativos e estabilidade nos coeficientes de detecção com incapacidades em todas as faixas etárias avaliadas. Esses resultados evidenciam a persistência da prevalência oculta da doença no território, o que reforça a importância de aprimorar continuamente o programa de controle.
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