Dor Musculoesquelética e a Qualidade de Vida dos Professores de Escolas Públicas da Região de Gurupi/Tocantins
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da Dor Musculoesquelética (DME) e sua relação com a qualidade de vida de professores escolares. Estudo analítico, transversal e quantitativo realizado com 281 professores de escolas localizadas na região de Gurupi/TO. Foram utilizados três instrumentos: um questionário sociodemográfico para caracterizar o perfil da amostra, o Questionário Nórdico de Sistema Musculoesquelético para avaliar a DME e o Whoqol-Bref para avaliar a qualidade de vida. A maioria dos participantes era do sexo feminino (53,7%), com idades entre 41 e 50 anos (36,3%) e trabalhavam há mais de 10 anos (54,1%). A DME foi relatada por 81,5% dos professores, sendo que as regiões região lombar (56,5%) e cervical (35,2%) apresentaram maior prevalência. A presença de DME foi associada ao uso de medicação, número de doenças crônicas, limitação nas atividades cotidianas e busca por atendimento profissional de saúde (p<0,05). Em relação à qualidade de vida, o domínio psicológico apresentou a maior média, seguido de relações sociais, meio ambiente e físico. Os professores com DME apresentaram uma qualidade de vida menor no domínio psicológico (p=0,02).
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