Tendência temporal e perfil epidemiológico das hepatites virais transmitidas sexualmente no Pará entre 2013 e 2023:

João Paulo Luz da Silva; Gabrielly Ribeiro Santos; Amanda  Neves de Souza; Maria Luiza Santis da Silva; Guilherme Gonçalves dos Santos; Maíra Catherine  Pereira Turiel Silva

Tendência temporal e perfil epidemiológico das hepatites virais transmitidas sexualmente no Pará entre 2013 e 2023

João Paulo Luz da Silva, Gabrielly Ribeiro Santos, Amanda Neves de Souza, Maria Luiza Santis da Silva, Guilherme Gonçalves dos Santos, Maíra Catherine Pereira Turiel Silva.

João Paulo Luz da Silva Universidade do Estado do Pará - Campus VIII https://orcid.org/0009-0007-7880-3371
Gabrielly Ribeiro Santos Universidade do Estado do Pará - Campus VIII https://orcid.org/0009-0004-9275-0593
Amanda Neves de Souza Universidade do Estado do Pará - Campus VIII https://orcid.org/0009-0002-9479-7948
Maria Luiza Santis da Silva Universidade do Estado do Pará - Campus VIII https://orcid.org/0009-0004-9581-680X
Guilherme Gonçalves dos Santos Universidade do Estado do Pará - Campus VIII https://orcid.org/0009-0000-4770-6690
Maíra Catherine Pereira Turiel Silva Universidade do Estado do Pará - Campus VIII https://orcid.org/0000-0002-6460-6154

Resumo

O estudo analisou a tendência temporal e o perfil epidemiológico das hepatites virais transmitidas sexualmente no estado do Pará entre 2013 e 2023. Com metodologia transversal o estudo utilizou dados do Sistema de Agravos de Notificação – SINAN. A pesquisa revelou 1.340 notificações, com maior incidência em 2017 e 2022. A infecção predominou entre homens (52,79%), indivíduos pardos (83,74%) e pessoas com ensino fundamental incompleto (24,47%). As faixas etárias mais afetadas foram de 20 a 39 anos (43,05%) e 40 a 59 anos (36,41%). Regionalmente, o Baixo Amazonas concentrou 38% dos casos, seguido por Carajás (20%). A análise sugere que fatores socioeconômicos, acesso desigual à saúde e comportamento sexual de risco influenciam a disseminação. A pesquisa destaca a importância de estratégias preventivas, como ampliação da vacinação, testagem e educação em saúde, especialmente para populações vulneráveis.

Publicado

2025-06-04

Edição

v. 13 n. 2 (2025): Revista Amazônia: Science & Health

Seção

Artigos

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