Nocicepção térmica em ratos tratados com propiltiouracil

  • Vinícius Gabriel Costa Lopes Centro Universitário UnirG.
  • Bruno Nunes do Vale Centro Universitário UnirG
  • Wataro Nelson Ogawa Centro Universitário UnirG.

Resumo

Introdução: Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões, portanto reserva-se o conceito de dor para indivíduos humanos adquirindo hoje status como o quinto sinal vital e o termo nocicepção para os animais. Os processos de transdução, transmissão e modulação da sinalização gerada por estímulos externos nocivos, são de responsabilidade dos nociceptores que geram comportamentos de reflexos ou de reações com o intuito de atenuar os estímulos. Há escassez de pesquisas envolvendo aspectos do hipotireoidismo e mecanismos nociceptivos, com a hipótese de uma suposta relação entre distúrbios da tireoide e analgesia. Objetivo: Examinar a associação entre hipotireoidismo e nocicepção térmica. Material e Métodos: Empregando-se a técnica de ensaio-de-placa quente, ratos tratados com propiltiouracil (PTU) foram avaliados quanto ao período de latência de resposta em comparação com os valores obtidos em ratos controle (não tratados com PTU). Ingestão hídrica, alimentar e peso corporal dos dois grupos foram monitorados para finalidades de comparação. Para análise de dados utilizou-se teste t de Student com nível de significância de 5 %. Resultados: Evidenciou-se uma analgesia térmica significativa nos animais tratados com PTU, uma vez que se observou um tempo médio de latência de resposta significativamente maior no grupo experimental (P = 0,005) em relação ao grupo controle. Conclusão: O PTU induziu hipotireoidismo pelos sinais apresentados (tireóide avolumada, baixa ingestão hídrica e alimentar) e promoveu um significativo efeito antinociceptivo térmico.

Biografia do Autor

Vinícius Gabriel Costa Lopes, Centro Universitário UnirG.
Graduando em medicina. Centro Universitário UnirG.
Bruno Nunes do Vale, Centro Universitário UnirG
Bacharel em Farmácia – Bioquímica, Universidade Estadual de Goiás. Mestre em Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas – USP-Ribeirão Preto. Professor Associado 1 – Centro Universitário UnirG. 
Wataro Nelson Ogawa, Centro Universitário UnirG.
Bacharel em Ciências Biológicas, Modalidade Médica, FMRP-USP. Doutor em Ciências Biomédicas, FMRP-USP. Professor Titular III do Centro Universitário UnirG.
Publicado
2016-12-29