Atuação do enfermeiro a gestantes portadoras de síndrome hipertensiva na atenção básica

Luana Patricia Weizemann, Maycon Hoffmann Cheffer, Elenice de Fatima Souza Capelario, Daniel Pereira da Silva, Francisca Sabrina Vieira Lins, Joânio Lopes Martins, Luiz Cláudio Oliveira Alves de Souza, Enyedja Kerlly Martins de Araújo Carvalho

  • Luana Patricia Weizemann Centro Universitário FAG – Campus Cascavel
  • Maycon Hoffmann Cheffer
  • Elenice de Fatima Souza Capelario
  • Daniel Pereira da Silva
  • Francisca Sabrina Vieira Lins
  • Joânio Lopes Martins
  • Luiz Cláudio Oliveira Alves de Souza
  • Enyedja Kerlly Martins de Araújo Carvalho

Resumo

A Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) é uma patologia obstétrica que merece grande atenção dos profissionais de saúde. Surge após a 20ª semana de gestação, mais frequente no terceiro trimestre, e se desenvolve até o puerpério. As principais características são hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria. Objetivo: Identificar os cuidados de enfermagem prestados à gestante com Emergências Hipertensivas na Atenção Primária. Metodologia: Estudo descritivo-exploratório, do tipo revisão integrativa da literatura. A busca bibliográfica ocorreu por meio da seleção de artigos científicos selecionados e publicados em periódicos na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Base de Dados em Enfermagem (BDENF); Google acadêmico; Brasil Scientific Electronic Library Online (SciELO); e a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os descritores: Hipertensão arterial; Gestação; Cuidados de Enfermagem.  Resultados: As unidades básicas de saúde são a porta de entrada da gestante, para avaliação de fatores de riscos que predispõe a SHEG, estando o enfermeiro em evidência, capaz de intervir de maneira positiva no processo. Conclusão: As complicações de saúde que cercam o processo gestacional podem ocasionar comprometimentos de nível sistêmico interferindo diretamente no cotidiano do binômio mãe e filho. A SHEG, como uma destas complicações, possui uma prevalência considerável, com alta letalidade, mesmo diagnosticada precocemente. O enfermeiro é essencial para promover prevenção e intervenções, como orientações sobre medicações, atividades físicas, cuidados com sinais vitais e dieta, além de encaminhamentos a centros especializados.

Publicado
2023-06-13