Avaliação da atividade farmacoterapêutica no tratamento de pacientes com Leishmaniose visceral
Bruna Lira Pimenta, Rayanne Ferreira Rodrigues, Ivana Aparecida Mentes Veloso, Maria Suely Fernandes Gusmão, Deborah de Farias Lelis, Hanna Beatriz Bacelar Tibães, Thaís de Oliveira Faria Baldo
Resumo
A leishmaniose visceral humana é considerada uma endemia que se faz presente ao longo dos anos, segundo a Organização Mundial da Saúde. Objetivou-se identificar as principais abordagens farmacológicas utilizadas no tratamento de leishmaniose visceral na cidade de Montes Claros - MG. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, com informações obtidas na ficha de investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no período de 2011 a 2021, tendo como critérios de inclusão, todos os casos notificados na cidade de Montes Claros. Os dados foram agrupados no Microsoft Excel® e, posteriormente no programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 24.0. No período de 2011 a 2016 houve aumento de casos, porém pouco significativo comparado ao ano de 2017, sendo a maioria do sexo masculino com idade média 25±24 anos. Notou-se recorrência de alguns sintomas nos pacientes, independente da idade, cujos os medicamentos mais utilizados foram anfotericina B lipossomal e antimonial pentavalente. Na primeira infância até a adolescência observou-se evolução clínica positiva com tratamento e em adultos houve maior número de óbitos. A evolução clínica da leishmaniose visceral é complexa, e requer medidas de suporte e experiência no manejo de complicações e toxicidades causadas pelo tratamento.
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