Intoxicação por plantas em Alagoas: investigação e popularização da ciência por meio da educação em saúde nas mídias sociais.
Ingredy Brunele Albuquerque Costa Rodrigues, Bruna Vanessa Merêncio de Araújo Montenegro, Ticiano Gomes do Nascimento, Daniel Augusto Monteiro de Barros, Maria Aline Barros Fidelis de Moura
Resumo
As plantas são caracterizadas por produzirem metabólitos que podem desencadear toxicidade aos demais organismos vivos, provocando desde sintomas comuns: náuseas, vômitos e diarreia, como também sintomas graves e até óbito. Nesse trabalho objetivou-se realizar um levantamento acerca das intoxicações por plantas no Brasil e em Alagoas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e publicizá-los, no âmbito da educação em saúde, nas mídias sociais. A metodologia da pesquisa seguiu o modelo do Arco de Maguerez (pesquisa, teorização, intervenção). No período de 2012 a 2022 foram registrados 9278 casos de intoxicações exógenas por plantas no Brasil, sendo 2231 apenas na região nordeste e 387 no estado de Alagoas, com o maior número de casos entre adultos de 20 a 39 anos e crianças entre 0 e 4 anos. No âmbito da difusão científica, pesquisou-se quais plantas são prevalentes em Alagoas e por meio das mídias sociais do Centro de Informações Toxicológicas da UFAL (CITox) foram popularizadas informações acerca delas, visando prevenir agravos de notificação, que são as intoxicações exógenas. A interação com o público seguidor das mídias sociais do CITox foi relevante no sentido de sinalizar a importância da popularização da ciência para a promover a saúde das pessoas.
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