Prevalência da Síndrome de Burnout no Brasil entre 2012 e 2022: um estudo transversal

Jessika Francis Melo Queiroz, Claudia Aparecida Godoy Rocha, Elenice de Fatima Souza Capelario, Rodrigo Euripedes da Silveira, Álvaro da Silva Santos

Resumo

O objetivo do estudo foi analisar a prevalência da Síndrome de Burnout no Brasil (SB), por ano, gênero e região durante o período de 2012 até 2022. Trata-se de um estudo transversal descritivo, utilizando-se dados secundários (DATASUS). Foram comparados os indicadores de prevalência de diagnóstico médico de SB por (período, regiões brasileiras e gênero). A pesquisa encontrou 635 casos diagnosticados/notificados, sendo 53,85% foi na região Sudeste, 28,66% no Nordeste, 12,28% no sul, 2,99% no Centro-Oeste e 2,20% no norte. Quanto à distribuição por gênero, 70,55% (feminino) e 29,45% (masculino). Com relação a predominância de gênero, a taxa de aumento do gênero Masculino foi de 17 %, enquanto para o gênero Feminino 40,72%. Revelou-se aumento do diagnóstico médico de burnout no gênero feminino, em especial nos últimos dois anos com predomínio na região sudeste.

Biografia do Autor

Jessika Francis Melo Queiroz, Universidade Potiguar, Departamento de Psicologia, Natal, RN, Brasil.

Mestre em Psicologia pela (UNP) Ânima Educação em 2022. Graduada em Administração de Empresas em 2005; em 2009 concluiu o MBA em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pela Universidade Católica de Santos. 

Elenice de Fatima Souza Capelario, Centro Universitário UniBrasil, Odontologia, Curitiba, PR, Brasil.

Atualmente cursa Odontologia na UNIBRASIL. Possui graduação anterior em Expressão Gráfica pela Universidade Federal do Paraná. 

Rodrigo Euripedes da Silveira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Programa de Pós Graduação em Psicologia, Uberaba, MG, Brasil.

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (2010). Mestre em Ciências da Saúde pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - IAMSPE (2013). Doutor em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SES-SP) (2018).Psicanalista pelo Núcleo Brasileiro de Pesquisas Psicanalíticas (NPP) (2021). Estagiário de Pós-Doutorado em Psicologia pela UFTM.

Álvaro da Silva Santos, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Programa de Pós Graduação em Atenção à Saúde, Programa de Pós Graduação em Psicologia, Uberaba, MG, Brasil.

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade da Cidade de São Paulo (1987), Especialização em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto (1988), Especialização em Enfermagem Médico Cirúrgica pela Universidade da Cidade de São Paulo (1988), Psicanalista pelo Núcleo de Pesquisas em Psicanálise/SP, Mestre em Administração em Serviços de Saúde pelo Centro Universitário São Camilo - Campus Pompeia (1996) e Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001). Tem Pós-Doutorado em Serviço Social pela PUC-SP na área de Idoso e Sociedade, com estágio na Universidade de Barcelona-Espanha (2008). 

Publicado
2023-12-09
Edição
v. 11 n. 4 (2023): Revista Amazônia: Science & Health
Seção
Artigos

Copyright (c) 2023 AMAZÔNIA: SCIENCE & HEALTH

Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

A Revista faz uso da Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Compartilha Igual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)

Maiores informações sobre a licença disponível em: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt

  • 1º Os autores cedem à Revista Amazônia: Science & Health  os direitos autorais no momento em que submetem seus artigos à mesma. Os autores declaram que o artigo submetido não foi publicado, e não está sendo considerado para publicação, na íntegra ou em parte em outro periódico. Os autores assumem total responsabilidade pela originalidade do artigo, podendo incidir sobre os mesmos, eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do artigo.
  • 2º A reprodução total dos artigos da Revista em outros meios de comunicação eletrônicos de uso livre é permitida de acordo com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. 
  • 3º Para outras situações (reprodução parcial dos artigos, impressão em meio físico, entre outras) é necessária consulta e autorização prévia do Conselho Editorial.