Ansiedade, depressão e estresse entre os acadêmicos de medicina
Fernanda Moreira da Silva, Deborah de Farias Lelis, Marcelo Perim Baldo, Thaís de Oliveira Faria Baldo, Luçandra Ramos Espírito Santo
Resumo
Trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado através de um formulário disponibilizado na plataforma Google Forms e divulgado por meio de contatos com as redes sociais dos centros acadêmicos dos cursos de medicina do Brasil, com o objetivo verificar os índices de depressão, ansiedade e estresse nos estudantes de medicina, bem como avaliar a diferença da prevalência desses transtornos em relação ao sexo. Para atestar a hipótese foi utilizado um questionário sociodemográfico e a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), validada e traduzida no Brasil. Participaram 460 acadêmicos, dentre eles 19,30% possuíam ansiedade, 44,3% depressão e 43,70% estresse. Além disso, 23,20% das mulheres possuíam ansiedade, enquanto que para os homens este número era de 10,60% (p=0,001), 52% das mulheres foram identificadas com estresse, enquanto que somente 34,80% dos homens (p<0,001). Ainda nesse sentido, as mulheres possuíam esses transtornos em maior grau de severidade quando comparadas aos homens, p=0,009 e 0,008, respectivamente. Portanto, este estudo reforça a necessidade de intervenções voltadas a saúde mental desses estudantes, por parte das universidades, em especial, ações direcionadas as vulnerabilidades femininas, a fim de mitigar o sofrimento psíquico e evitar o comprometimento da formação destes futuros médicos.
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