Nível de Atividade Física, Estado e Traço-Ansiedade em estudantes do Curso de Medicina
Ana Gabrielle Cavalcante Dantas, Felipe de Azevedo Gonçalves, Helena Simari Teixeira Mota, Pedro Ivo Uchôa Serra Mendes de Castro, Jocélia Martins Cavalcante Dantas, Rômulo Dayan Camelo Salgado
Resumo
Introdução: A atividade física está associada a diversos benefícios para qualidade de vida satisfatória e promove melhoria dos sintomas de transtornos mentais, principalmente na esfera acadêmica. Objetivo: avaliar o nível de atividade física, traço ou estado ansioso em estudantes de graduação em medicina. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo, analítico e transversal, com aplicação de um questionário socioeconômico, Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) com uma amostra de 192 estudantes de medicina de uma Universidade particular no Maranhão no ano de 2023. Os dados foram analisados através do software Statistical Package for Social Science (SPSS) e realizadas associações com os testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher; normalidade através do teste de Kolmogorov-Smirnov e correlações com o teste de Spearman, com significância de 5%. Resultados: Verificou-se predominância entre mulheres jovens, muito ativas fisicamente, com média de 172 minutos de atividade física semanal, scores médios para traço ansioso (45,2) e estado ansioso (46,8). Conclusão: o moderado aumento do nível de ansiedade-estado e ansiedade-traço sinalizam uma reatividade latente por parte dos estudantes do curso de medicina, mesmo dentre aqueles com níveis altos de atividade física.
Palavras-chave: Ansiedade. Atividade Física. Estudantes de Medicina.
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