Caracterização epidemiológica dos casos de Hanseníase no município de Coroatá, Maranhão, Brasil

Andressa Maria de Sousa Magalhães, Francisco Noerdson Nascimento de Melo, Matheus Henrique da Silva Lemos, Filipe Melo da Silva, Márcia Daiane Ferreira da Silva Vieira, Leyla Gerlane de Oliveira Adriano

Resumo

Este estudo teve por objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos casos confirmados de hanseníase no município de Coroatá-MA no período de 2019 a 2021. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram fornecidos pela Coordenação de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do Município através do SINAN, coletados em novembro de 2022 por meio de planilhas fornecidas pelo o SINAN e tabulados através do programa Microsoft Excel 2016. A análise dos dados foi realizada pelo Programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) 28.0.1, representados por meio de gráficos e tabelas. Houve o predomínio dos casos em 2019, na faixa etária de 30 a 39 anos, sexo masculino, raça/cor parda, 1° a 4° série incompleta do ensino fundamental, grau de ocupação referente a lavradores/aposentados, classificação operacional multibacilar, forma clínica dimorfa, mais de cinco lesões, zero dano neural, grau de incapacidade zero, método de entrada por casos novos, detecção por demanda espontânea, baciloscopia positiva, esquema terapêutico PQT-U 12 meses. Torna-se necessário a implantação de políticas públicas, registro das notificações, educação em saúde, busca ativa dos casos e atuação ativa da vigilância epidemiológica no município, para alcançar as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase.

Biografia do Autor

Andressa Maria de Sousa Magalhães, Universidade Estadual do Maranhão

Graduanda em Enfermagem. Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Coroatá-MA, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0009-0009-6565-2943. E-mail: andressamariaa101@gmail.com

Francisco Noerdson Nascimento de Melo, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Graduando em Enfermagem. Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Coroatá-MA, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0009-0003-0645-5567. E-mail: melonoerdson.9977@gmail.com

Livya Monte Costa, Universidade Estadual do Maranhão

Graduanda em Enfermagem. Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Coroatá-MA, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1107-3526. E-mail: livyam.atsoc@gmail.com;

Matheus Henrique da Silva Lemos, UFPI

Enfermeiro. Doutorando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Professor Substituto da Universidade Estadual do Maranhão - Campus Coroatá.

Filipe Melo da Silva, FIOCRUZ

Enfermeiro. Doutorando em Medicina Tropical pela Fundação Oswaldo Cruz, Teresina-PI, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4807-0385

Leyla Gerlane de Oliveira Adriano, UFPI

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Coroatá-MA, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4049-0123.

Márcia Daiane Ferreira da Silva, UFPI

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Coroatá-MA, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1938-7201

Arislean Siqueira, UNIFACID

Enfermeiro pela Faculdade Integral Diferencial - UNIFACID/WYDEN. Atualmente, Enfermeiro Intervencionista do Hospital Macrorregional de Urgência e Emergência de Presidente Dutra-MA e Gerente de Enfermagem do Hospital Macrorregional Tomas Martins de Santa Inês-MA.

Publicado
2024-09-10