Uso de plantas medicinais por comunidades quilombolas brasileiras: uma revisão integrativa
Gabrielly Paes Lopes da Silva, Ivanise Brito da Silva
Resumo
Introdução: Etnobotânica é o estudo do conhecimento da flora de uma região, que reuni informações dos sujeitos e a relação existente entre o uso de plantas e aspectos culturais. O uso de ervas medicinais é comum entre as famílias de comunidades quilombolas do Brasil. Objetivo: Evidenciar na literatura plantas medicinais utilizadas por comunidades quilombolas brasileiras. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa (RI), a pergunta condutora da pesquisa foi elaborada usando a estratégia do acrônimo PICo, “Quais plantas medicinais são utilizadas por comunidades quilombolas brasileiras?” Resultados: Sete artigos fizeram parte do escopo dessa revisão, foram evidenciadas 69 espécies, de 33 famílias citadas em mais de uma publicação. A família com o maior número de citações foi a Lamiaceae. As espécies mais citadas foram: Ruta graveolens L., Rosmarinus officinalis L., Punica granatum L., Plantago major L., Ocimum basilicum L., Lippia alba (Mill) N.E. Brown., Cymbopogon citratus (DC.) Stapf., Carica papaya L. A parte da planta mais utilizada foi a folha e o fim medicinal mais citado foi para gripe. Conclusão: As plantas medicinais utilizadas por povos quilombolas apresentam diferentes finalidades terapêuticas. A manutenção do conhecimento sobre uso de plantas medicinais nesta população acontece através da perpetuação do saber de geração em geração.
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