Impactos Da Usina Hidrelétrica De Belo Monte Com Utilização Geotecnologica Para Estudo Da Fragmentação Florestal

  • Sayara Beatriz UFPA
  • Fernanda Santos Ferreira
  • Thaila Maiury Nunes Leme
  • Valdeanne da silva Pinto
  • Arandi Diego Dallarosa
  • Evandro Ferreira da Silva

Resumo

O objetivo foi avaliar a mudança da fragmentação florestal entre os anos de 2010 e 2022 na área de influência direta da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A classificação do Uso e Cobertura da Terra para a análise da fragmentação florestal foram obtidas pelo Projeto de Mapeamento Anual da Coberta e Uso do Solo no Brasil (MAPBIOMAS) Coleção 9. O processamento das imagens de satélites (raster) foi executado no software QGIS Desktop versão 3.34.5. Foram exportadas duas classes de floresta (Formação florestal e Floresta alagável) e calculado sua área. Os fragmentos foram divididos em classes de tamanhos, sendo elas: fragmentos Muito Pequeno (< 5 ha), Pequeno (5-50 ha), Médio (50-500 ha), Grande (500-1.000 ha) e Muito Grande (1.000-31.000 ha). As métricas calculadas pelo software Fragstats 4.2. Foram: área; densidade, tamanho; borda (distância de 70 m); forma e área central. Nos resultados foram encontrados 4.174,00 fragmentos no ano de 2010 e 5.596,00 em 2022 com tamanhos e formas diversas, os fragmentos menores sofreram maior efeito de borda nos dois anos estudados. Com a implementação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, houve um aumento de 34,07% no número de fragmentos florestais na sua área de influência no ano de 2010 para o ano 2022.

Publicado
2025-07-06
Como Citar
Sayara Beatriz, Fernanda Santos Ferreira, Thaila Maiury Nunes Leme, Valdeanne da silva Pinto, Arandi Diego Dallarosa, & Evandro Ferreira da Silva. (2025). Impactos Da Usina Hidrelétrica De Belo Monte Com Utilização Geotecnologica Para Estudo Da Fragmentação Florestal. REVISTA CEREUS, 17(2), 192-204. Recuperado de https://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/5623
Seção
Artigos