Classificação de Risco em Unidade de Pronto Atendimento
Resumen
As demandas por serviços de saúde decorrem da combinação de fatores sociais, individuais e culturais prevalentes na população. Esta pesquisa tem por objetivo descrever a classificação de risco dos usuários que procuram atendimento médico e de enfermagem na atenção secundária por meio do Protocolo de Manchester no ano de 2019. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa que teve como local de estudo uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada na região norte de um município do oeste do Paraná no ano de 2019. Foram atendidos, no referido ano, 82.365 pacientes, classificados nas cores vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, baseado no Protocolo de Manchester. A referida unidade tem se caracterizado por atendimento de baixa complexidade, ou seja, não urgentes. Infere-se que, em vez de dirigirem-se às unidades básicas de saúde, a maioria dos usuários tendem a buscar atendimento nas UPAs, a falta de conhecimento, agilidade e resolutividade são determinantes nesta procura. É preciso que a população compreenda que os atendimentos nas UPAs estão voltados para casos de urgência e emergência e que demandas de classificação não urgentes devem ser atendidas na atenção básica, as quais se configuram como porta de entrada do usuário ao sistema de saúde vigente.
Palavras-chave: Atenção secundária à saúde, urgência, emergência, população, pronto atendimento.
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