Diferença de gênero e letalidade por covid-19

Entre o modelo biomédico e o modelo comportamental.

Resumo

No Brasil, durante a pandemia de Covid-19, adoeceram, segundo análise comparativa, mais mulheres que homens. No entanto, paradoxalmente, morreram muito mais homens do que mulheres. Portanto, objetivou-se discutir a dinâmica de incidência e desfecho fatal da Covid-19 desagregando a variável de gênero (diferenças de casos e óbitos por sexo). Trata-se de um estudo misto, o qual aborda métodos qualitativos e quantitativos, transversal e descritivo. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação e Mortalidade e Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe. A amostra foi composta por 38 entrevistados de diferentes cidades, a saber: São Luís, Imperatriz, Caxias e Barra do Corda.  As entrevistas foram gravadas e transcritas e analisadas a partir das representações sociais de Moscovici e analise de discurso por Minayo. Além disso, utilizou-se de gráficos e tabelas para representar os dados quantitativos. Portanto, é possível afirmar que os padrões de comportamento explicam como uma determinada doença atinge fatalmente determinados públicos, e não apenas o modelo biomédico. Ressalta-se que a Covid-19 trouxe à tona a desigualdade de gênero que acomete a sociedade, pois ainda há maior prevalência de comportamentos socialmente construídos referentes ao masculino e ao feminino.

Publicado
2024-12-14
Como Citar
Costa Duarte Neto, N., Antônio Barbosa Pacheco, M., Adriane Pinheiro Trindade, D., Alves Santos, D., Lobão de Oliveira, M., de Maria Araújo Mendonça Silva, F., Regina Silva dos Santos Cunha, C., & Maria Douat Loyola, C. (2024). Diferença de gênero e letalidade por covid-19. REVISTA CEREUS, 16(4), 2-14. Recuperado de https://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/5083
Seção
Artigos