Ação do sinergismo do estresse térmico e etanólico em linhagens de Saccharomyces cerevisiae industriais
Resumen
Saccharomyces cerevisiae é amplamente utilizada para a produção de alimentos e biocombustíveis, principalmente na produção de bioetanol devido à sua eficiência na conversão de substratos. No entanto, fatores de estresse podem ser tóxicos, prejudicando o metabolismo das leveduras. Neste sentido, este estudo visou analisar os impactos do estresse térmico e etanólico nas linhagens industriais de S. cerevisiae, Fleischmann® e Pedra-2, para garantir a eficiência e viabilidade em condições industriais. Foi feito um pré-inóculo adicionando 0,10 g das leveduras liofilizadas a 1 mL de solução salina estéril (0,85%), e 400 µL foram inoculados em placas de Petri, previamente preparadas com Agar Sabouraud e incubadas a 30°C. As colônias crescidas foram transferidas para meio fermentativo de caldo de cana, a 22 °Brix e pH 5.0, contendo álcool etílico (PA 99,5%) nas concentrações de 0, 8 e 16% (v.v-1). Os frascos foram mantidos a 250 rpm nas temperaturas de 30 e 40°C. Amostras foram coletadas em 8 e 16 horas para as análises. A produção de biomassa e viabilidade celular diminuiu com o aumento do etanol e do tempo de fermentação, especialmente na linhagem Fleischmann®, que mostrou maior sensibilidade ao estresse do que Pedra-2. Altas concentrações de etanol e temperaturas prejudicaram o crescimento e a viabilidade das leveduras. O estudo destaca a importância de selecionar leveduras adaptáveis para melhorar a eficiência da fermentação industrial e a necessidade de estratégias para mitigar os efeitos negativos do estresse, garantindo a sustentabilidade da produção de etanol.
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