Uso de Psicofármacos em População Adulta Coberta pela Estratégia de Saúde da Família
Elise de Assis Vieira Guimarães, Mariana Martins Gonzaga do Nascimento, Antônio Ignácio de Loyola Filho, Érika Ramos de Alvarenga, Juliana Vaz de Melo Mambrini, Cristiane de Paula Rezende, Edna Afonso Reis
Resumo
Objetivo: investigar o uso de psicofármacos junto a uma população adulta adscrita à Estratégia Saúde da Família de Ribeirão das Neves (MG). Métodos: estudo transversal de base populacional de pessoas com 20 anos ou mais residentes no município. Foi determinada a prevalência de uso de psicofármacos (antidepressivos e/ou benzodiazepínicos - variável dependente) e fatores associados por meio de análises univariadas e multivariadas (qui-quadrado de Pearson e regressão logística). Resultados: A prevalência de uso de psicofármacos foi de 8,6%. Foram independentemente associados ao uso de psicotrópicos: sexo feminino (OR=3,0; IC95%=1,7-5,3), autoavaliação de saúde ruim/péssima (OR=2,6; IC95%=1,4-4,7), dependência para atividades instrumentais de vida diária (AIVD) (OR=1,9; IC95%=1,0-3,6), dependência para atividades básicas de vida diária (ABVD) e AIVD (OR= 3,4; IC95%=1,7-7,1), número de doenças crônicas (OR=1,3; IC95%=1,1-1,6); e, termo de interação entre idade e escolaridade. Conclusão: A alta prevalência do uso de psicotrópicos evidenciou a demanda, geralmente caracterizada por subdiagnóstico e subtratamento. Os fatores associados permitem delinear políticas locais para acesso aos psicofármacos.
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