Prevalência da síndrome congênita do Zika vírus em crianças nascidas no Maranhão entre 2015 e 2022
Patrick Leonardo Nogueira da Silva, Ludmila Araújo Garrido, Carolina dos Reis Alves Claudio Luís de Souza Santos, Ingred Gimenes Cassimiro de Freitas, Rosana Franciele Botelho Ruas, Jannayne Lúcia Câmara Dias, Ana Patrícia Fonseca Coelho Galvão
Resumen
Objetivou-se identificar a prevalência da síndrome congênita do Zika vírus em crianças nascidas no Maranhão. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no Maranhão com dados de acesso público disponível pelo DATASUS. A amostra foi composta por 565 gestantes com crianças nascidas no Maranhão e notificadas com a Síndrome Congênita do Zika vírus durante o período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de agosto de 2022. Observou-se que a ultrassonografia obstétrica foi o exame mais solicitado e apresentou prevalência de resultados normais. Dos exames realizados, prevaleceram resultados alterados sugerindo infecção congênita ou apresentando outras alterações. Das gestantes avaliadas, houve prevalência de gestações com crianças do sexo feminino; peso adequado ao nascer; das alterações congênitas, detectado apenas microcefalia na maior parte das crianças acompanhadas; pequena parcela com deficiência neurológica, auditiva e visual; descoberta das alterações no pós-parto; idade gestacional acima de 27 semanas; e prevalência de crianças a termas. Em 10,9% dos casos, as crianças evoluíram para o óbito. Portanto, mais da metade destas crianças acompanhadas apresentaram alterações congênitas significativas detectadas durante o período pós-parto, sendo a microcefalia o principal achado observado nos exames de imagem, predispondo ao aumento da taxa de morbimortalidade infantil.
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