Protetor Facial no Atendimento Odontológico: Potenciais focos de contaminação microbiológica

Túlio Silva Rosa, Iêda Bispo Fonseca, Mariana Fernandes de Sousa, Ana Cristina Alves da Silva, Alan Alves Machado, Fernanda Fresneda Villibor, Ana Lúcia Roselino Ribeiro.

  • Túlio Silva Rosa Universidade Federal de Santa Catarina
  • Iêda Bispo Fonseca Cirurgiã-dentista, Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC https://orcid.org/0009-0008-3910-2780
  • Mariana Fernandes de Sousa Cirurgiã-dentista, Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC https://orcid.org/0000-0002-7387-7538
  • Ana Cristina Alves da Silva Faculdade Vale dos Carajás-Parauapebas - FVC, Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela Universidade Federal do Pará - UFPA, Brasil https://orcid.org/0000-0001-8140-9497
  • Alan Alves Machado Universidade Federal de Santa Catarina, Discente em Odontologia na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, Santa Catarina https://orcid.org/0009-0004-0864-0886
  • Fernanda Fresneda Villibor Centro Universitário Luterano de Palmas, Docente do Curso de Odontologia – CEULP/ULBRA, Palmas, Tocantins https://orcid.org/0000-0002-4546-7478
  • Ana Lúcia Roselino Ribeiro Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC, Docente do Curso de Odontologia – UNITPAC, Araguaína, Tocantins https://orcid.org/0000-0003-2229-0718

Resumo

Objetivo: Investigar a presença de sujidade e contaminação microbiológica em protetores faciais (PF) reutilizados em uma clínica escola, após desinfecção com álcool 70%. Metodologia: Dez PF foram avaliados quanto à sujidade por inspeção visual. Para a análise microbiológica, amostras foram coletadas com swabs em cinco regiões padronizadas, sendo: inferior (A), central (B), superior (C), alça direita (D) e alça esquerda (E). As amostras foram inicialmente inoculadas em meio líquido Brain Heart Infusion (BHI),  e incubadas por 48 horas a temperatura ambiente. Posteriormente a turvação do meio, alíquotas de 100 µL foram semeadas em placas de ágar nutriente e incubadas a 37°C por 48 horas. As colônias obtidas foram submetidas à coloração de Gram e análise microscópica para identificação de formas e arranjos bacterianos. Resultados: Sujidade foi detectada em 46% das áreas avaliadas dos PF. Todas as regiões analisadas apresentaram contaminação microbiológica (100%), com predominância de cocos e bacilos. Conclusão: A desinfecção dos protetores faciais com álcool 70% revelou-se insuficiente para garantir sua descontaminação, indicando inadequação para reutilização segura.

Publicado
2025-06-04