Sintomas da Depressão em Acadêmicos Brasileiros de Medicina: uma Análise Sociodemográfica e Comportamental
Juliana Marinho Bicalho, Lucas Leal Bastos Morais, Deborah de Farias Lelis, Marcelo Perim Baldo, Thais de Oliveira Faria Baldo, Emerson Ribeiro Lima, Marília Fonseca Rocha, Luçandra Ramos Espírito Santo
Resumo
O presente estudo possui abordagem transversal e analítica, visa analisar a saúde mental de acadêmicos de medicina brasileiros, graduandos no ano de 2021. Os dados foram coletados, mediante preenchimento de formulário eletrônico, cujos critérios de inclusão foram: cursar medicina, ter mais de 16 anos e aceitar participar do estudo. Foi obtida a autopercepção graduada da saúde mental dos respondentes, utilizando a Escala DASS-21. Para a análise estatística, usou-se o pacote SPSS v.22, com significância estatística fixada em P< 0,05. Obteve-se 446 respondentes, destes 44,17% foram categorizados com depressão. A análise da renda familiar mostrou que acadêmicos com renda entre 6 e 12 salários mínimos possuem 74% mais chance de desenvolverem depressão (IC 95%: 1,030-2,963, p = 0,039) que estudantes com rendimentos superiores a 12 salários. A instituição de ensino é um fator protetivo para a depressão, com indivíduos que cursaram faculdades privadas possuindo 45% menos chance de desenvolverem depressão. A prática de atividades físicas também provou-se protetiva, pois os participantes exercitados apresentaram 41,8% menos chances de desenvolver essa psicopatologia. Portanto, estudantes de medicina possuem elevada incidência de depressão, sobretudo, aqueles que são sedentários, estudam em instituições públicas e possuem rendas familiares reduzidas.
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