Aplasia Medular Correlacionada ao uso do Cloranfenicol
Resumo
Aplasia medular é uma doença rara definida por uma falência da hematopoiese e um quadro de pancitopenia. A enfermidade pode ser desencadeada por causas congênitas ou adquiridas, entre as quais podemos destacar as drogas, como o Cloranfenicol que se distingue por ser um agente mielossupressor, sobre o DNA mitocondrial, ocasionando a falha da hematopoiese. Objetivo: Descrever associações entre o Cloranfenicol e a Anemia Aplástica, tendo em vista à explanação da doença como forma de divulgação e conscientização, bem como a abordagem da associação fármaco - doença. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de caráter exploratório descritivo. Foram realizadas pesquisas através de livros, artigos científicos, jornais especializados e revistas científicas (Blood, Revista Brasielira de Hematologia e Hemoterapia). Sendo as principais bases de dados para pesquisas, o Scielo, Pubmed e Lilacs. Resultado: A toxicidade do Cloranfenicol para o tecido hematopoiético apesar de rara, porém severa, baseia-se na imensa diversidade genética, susceptibilidade individual assim como o metabolismo das bactérias intestinais, podem acarretar em uma diferente patogênese do Cloranfenicol na Anemia Aplástica. Conclusão: Mediante os diversos casos de Anemia Aplástica ocasionados pelo uso do Cloranfenicol descritos na literatura e por meio da orientação de sua bula sobre os possíveis riscos de desenvolvimento de discrasias sanguíneas, a utilização do mesmo deve ser sempre através da avaliação do risco-benefício a ser trazido para o paciente. Porém há uma necessidade de estudos atuais e novas pesquisas com técnicas modernas para um melhor aprofundamento da associação do Cloranfenicol com esta moléstia.
Publicado
2016-06-02
Como Citar
Freitas, D. M., & SILVA, H. M. (2016). Aplasia Medular Correlacionada ao uso do Cloranfenicol. REVISTA CEREUS, 8(1), 127 - 144. Recuperado de http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/1065
Seção
Artigos
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