Avaliação da estimulação elétrica como promotora de neuroplasticidade após acidente vascular cerebral
Resumo
O Acidente vascular cerebral representa a segunda principal causa de óbitos a nível mundial e a terceira quando analisada, de forma combinada, mortes e incapacitações. O uso da estimulação elétrica é tido como uma ferramenta capaz de induzir a neuroplasticidade, possibilitando a recuperação em casos de lesão cerebral por meio da reconstrução de conexões neuronais. Deste modo, a presente revisão integrativa tem como objetivo condensar e avaliar as principais evidências acerca da utilização dessa ferramenta como um instrumento promotor de neuroplasticidade no que tange a reabilitação de sequelas motoras e cognitivas em pacientes pós acidente vascular cerebral. Assim, algumas abordagens para a utilização da estimulação elétrica têm sido aplicadas e avaliadas em ensaios clínicos, tendo sido encontrados durante a elaboração desta revisão, registros de pesquisas envolvendo a estimulação transcraniana por corrente contínua e a estimulação elétrica funcional, sejam estas aplicadas a partir de dois ou quatro canais, automatizadas, uni ou bilaterais e até mesmo controladas por interface computador-cérebro. Os estudos analisados nesta revisão encontraram evidências de boa tolerabilidade e de benefícios da utilização da estimulação elétrica na função motora, na função cognitiva, e em relação à promoção da conectividade cerebral em pacientes pós acidente vascular cerebral.
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