Avaliação da sobrecarga imposta a cuidadores primários de pacientes com paralisia cerebral

  • Tulio Vilela Santos Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).
  • Angela Shiratsu Yamada Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).
  • Fernando Mendonça Cardoso Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).
  • Frederico Augusto Rocha Ferro Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).
  • Karen Fernandes Andrade Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).
  • Luciana Furtado Gonçalves Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).

Resumo

Introdução: O cuidador primário é aquele que tem a maior responsabilidade pelos cuidados prestados no domicílio para a pessoa doente. Esses pacientes demandam cuidados contínuos de natureza complexa, constituindo-se em desafios para os seus cuidadores. Objetivo: avaliar a sobrecarga imposta a cuidadores de pacientes com paralisia cerebral atendidos na Clínica de Fisioterapia do CEULP-ULBRA. Material e Métodos: Pesquisa de caráter descritivo com abordagem quali-quantitativa, no qual foi aplicado um questionário sócio-demográfico a 16 cuidadores primários cujos assistidos não possuíam outra doença associada a paralisia cerebral. Os cuidadores primários responderam também a uma versão adaptada da Escala de Avaliação da Sobrecarga dos Familiares. Resultados: Cuidadores do sexo feminino compreenderam 94% da amostra, com idade média de 36 anos. Os agravantes para sobrecarga identificados foram: baixa renda familiar, cuidar de outro deficiente, ter maior número de pessoas em casa, possuir problema de saúde. Foi possível observar baixa sobrecarga física e emocional, sendo mais evidente a sobrecarga física no item “assistência na vida cotidiana” e sobrecarga emocional em “preocupações do familiar com o paciente”. As características, do paciente, agravantes para sobrecarga física do cuidador foram: ter entre 13 e 23 kg, precisar de ajuda no banho e para se alimentar, e apresentar alteração de cognição. Somente para sobrecarga emocional foram: ter de 40 a 85 kg, se alimentar e tomar banho sozinho e não possuir alteração de cognição. Conclusão: O ato de cuidar de pacientes com paralisia cerebral causa sobrecarga aos seus cuidadores. Embora os resultados indiquem baixos índices, há risco de adoecimento físico e emocional.

Biografia do Autor

Tulio Vilela Santos, Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).

Acadêmico do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. E-mail: tuliovilelasantos@hotmail.com

Angela Shiratsu Yamada, Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).
Fisioterapeuta, MsC em Fisioterapia. Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. E-mail: angela@ceulp.edu.br
Fernando Mendonça Cardoso, Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).

3Fisioterapeuta, Especialista em Terapia Manual e Postural. Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. E-mail: fcardoso@ceulp.edu.br

Frederico Augusto Rocha Ferro, Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).

4Fisioterapeuta, Especialista em Fisiologia Geral e Fisiopatologia. Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. E-mail: prof.fredrocha@ceulp.edu.br

Karen Fernandes Andrade, Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).

5Fisioterapeuta, MsC em Ciências da Educação. Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. E-mail: karenfa@ceulp.edu.br

Luciana Furtado Gonçalves, Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA (Palmas-TO).
Fisioterapeuta, MsC em Saúde Coletiva. Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. E-mail: lucianafurtado@ceulp.edu.br
Publicado
2017-04-11