Comparação entre as taxas de morbimortalidade de pacientes com septicemia em todos os estados da federação e o Distrito Federal
Abstract
Introdução: A sepse é um grande desafio para a assistência médica, pois continua sendo umas das principais causas de mortes em unidades de terapia intensiva (UTIs). Objetivo: Comparar as taxas de morbimortalidade dos pacientes com septicemia em todo território nacional. Material e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, realizado nas bases de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), utilizando os dados referentes ao ano de 2015. Resultados: No país cerca de R$ 400.387.078,76 foram gastos no ano de 2015 com os pacientes sépticos, 110.049 pessoas foram internadas nesse período e a taxa de mortalidade foi de 45,3%. O Rio de Janeiro apresentou a maior taxa de mortalidade (61,77%) e o estado de Rondônia a menor taxa de mortalidade (20,06%). O Distrito Federal é a unidade federativa com maior tempo médio de internação (20,11 dias) e o Piauí aquela com menor tempo (7,42 dias). O estado de São Paulo se destaca pelo maior valor investido no tratamento dos pacientes com sepse (R$ 113.130.602,25), e o estado do Amapá apresentou o menor valor investido (R$ 67.048,17). Conclusão: A região Sudeste apresentou o maior número de internações, maiores custos no tratamento de seus pacientes, maiores taxas de mortalidade e maior tempo médio de internação. A região Norte e o estado de Rondônia apresentaram as menores taxas de mortalidade entre as regiões e estados brasileiros. O menor tempo médio de internação foi verificado na região Nordeste e no estado do Piauí. A falta de critérios diagnósticos pode ter contribuído para os baixos índices de mortalidade e número de internações nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A Revista faz uso da Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Compartilha Igual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Maiores informações sobre a licença disponível em: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt
- 1º Os autores cedem à Revista Amazônia: Science & Health os direitos autorais no momento em que submetem seus artigos à mesma. Os autores declaram que o artigo submetido não foi publicado, e não está sendo considerado para publicação, na íntegra ou em parte em outro periódico. Os autores assumem total responsabilidade pela originalidade do artigo, podendo incidir sobre os mesmos, eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do artigo.
- 2º A reprodução total dos artigos da Revista em outros meios de comunicação eletrônicos de uso livre é permitida de acordo com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
- 3º Para outras situações (reprodução parcial dos artigos, impressão em meio físico, entre outras) é necessária consulta e autorização prévia do Conselho Editorial.