Violência contra a mulher farmacêutica: um estudo descritivo
Aline Silva de Assis Santos, Maria Carolina Goulart Gonçalves, Elaine Cristina Coelho Baptista, Ághata Scarlett de Assis Vieira, Isabela Viana Oliveira, Mariana Martins Gonzaga do Nascimento.
Abstract
Farmacêuticas, maioria na classe profissional, atuam em diferentes cenários, sendo expostas a diversas formas de violência. Como mulheres, podem também sofrer violência doméstica. Entretanto, estudos que avaliem violências sofridas por farmacêuticas inexistem. Este estudo objetiva descrever o perfil de incidentes de violência envolvendo mulheres farmacêuticas no ambiente laboral e domiciliar. Trata-se de estudo descritivo baseado em uma survey aplicada a farmacêuticos(as) inscritos(as) no Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, sobre experiências de violência de gênero em ambiente domiciliar e laboral. Realizou-se análise descritiva e comparação da proporção de incidentes de violência (teste qui-quadrado de Pearson). Ao total, 455 farmacêuticos responderam ao questionário, com maioria feminina (83,7%). A violência envolvendo uma colega farmacêutica no ambiente laboral foi relatada por 20,4% dos respondentes. Entre as mulheres farmacêuticas, 23,1% relatou sofrer violência e 22,6% assédio sexual no ambiente laboral. Cerca de 13% das farmacêuticas relatou ter sofrido violência doméstica. A violência de gênero contra farmacêuticas em seus ambientes laboral e doméstico são frequentes, demandando ações de combate e prevenção.
Palavras-chave: Farmacêuticos. Mulheres trabalhadoras. Violência no trabalho. Violência contra a mulher. Violência de gênero.
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