REABILITAÇÃO CARDÍACA NA DISFUNÇÃO AUTONÔMICA. ESTUDO DE REVISÃO.
Resumen
Introdução: As desordens nervosas das disfunções do sistema autônomo podem se manifestar de diversas maneiras de acordo com o sistema predominante acometido, podendo ser tanto o simpático ou parassimpático e podem acarretar alterações significativas nos dados vitais e ocasionar perdas na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto sabe-se que a modalidade terapêutica da reabilitação cardíaca pode contribuir positivamente para minimização dos sintomas associados. Objetivo: Verificar a eficácia do tratamento de reabilitação cardíaca na disfunção autonômica. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura sistemática, comparativa e descritiva sobre os efeitos da reabilitação cardíaca na disfunção autonômica. Para inclusão na amostra foram utilizados periódicos de livre acesso, disponíveis nas bases de dados científicas Medline, Lilacs, Pubmed e Scielo, disponíveis nas línguas portuguesa e inglesa, publicados nas últimas quatro décadas. Para busca foram utilizados os descritores reabilitação cardíaca; disautonomia; sistema nervoso autônomo e seus respectivos em inglês cardiac rehabilitation; dysautonomia; autonomic nervous system. Resultados: A presença de comorbidades, mudanças corporais e idade avançada podem acarretar alterações nas respostas do sistema autonômico. Além disso, o tipo de treino e o método de avaliação empregado também podem influenciar na percepção da resposta que mantêm o equilíbrio simpatovagal. Considerações finais: A atuação da reabilitação cardíaca em pacientes com disautonomia parece minimizar os sintomas deletérios associados à patologia e consequentemente pode melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença, entretanto são necessários mais estudos para elucidar o papel da reabilitação física sobre a modulação autonômica.
Descritores: Reabilitação cardíaca; Disautonomia; Sistema nervoso autônomo.
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