Panorama sobre a automedicação de graduandos de Enfermagem: um estudo transversal
Juliana Bastoni da Silva, Carlos Túlio Alencar Lima, Sidiany Mendes Pimentel, Reyjane Campos da Silveira, Leidiene Ferreira Santos, Ulisses Vilela Hipólit, Áurea Welter
Resumen
Objetivo: Investigar as práticas relacionadas ao uso de medicamentos e a automedicação por graduandos de Enfermagem. Métodos: Pesquisa exploratório-descritiva de delineamento transversal com graduandos de Enfermagem da Universidade Federal do Tocantins. Os dados foram coletados por meio de um questionário construído pelos autores com 12 itens, que investigaram o perfil social, acadêmico, de saúde/adoecimento e as práticas de automedicação. A aplicação ocorreu no segundo semestre de 2018, os formulários foram armazenados em planilhas e analisados por meio de estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Participaram 76 acadêmicos com média de idade de 22,28 anos (dp 3,43) que, em sua maioria, eram pardos (39,47%) e do sexo feminino (84%). Quanto ao perfil de saúde, 32,89% referiram problemas de saúde, 38,15% uso diário de medicamentos e, aproximadamente 90% relataram automedicação; 48,66% dos estudantes não conheciam, na totalidade, os medicamentos que relataram consumir. O anticoncepcional oral foi o medicamento mais utilizado diariamente (44,82%), seguido por isotretinoína (10,34%) e metamizol (10,34%). Além do uso de medicamentos alopáticos pelos entrevistados, houve também relato de consumo de chás (35,52%), plantas medicinais (5,26%), mel e garrafadas (3,94% cada). Conclusão: A automedicação se mostrou frequente entre os graduandos de Enfermagem, prática esta que configura um problema de saúde pública e tem sido relacionada a intoxicações e reações adversas aos medicamentos. Portanto, a promoção do uso racional de medicamentos deve ser estimulada ao longo da graduação nas instituições de ensino de Enfermagem.
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