Análise parasitológica e microbiológica de alfaces (Lactuca sativa Linn) comercializadas em restaurantes self-service em São Luís, Maranhão
Allana Dutra de Mesquita, Alcileny ima Viana, Anne Karoline Mendes Serra, Herica Cristiny Sales Pimenta, Rodrigo Sevinhago, Marcelino Santos Neto
Resumen
A alface (Lactuca sativa Linn) é a hortaliça mais consumida pelos brasileiros, podendo ser utilizadas em diversos tipos de pratos. O seu consumo requer atenção quanto aos aspectos higiênico-sanitários, visto que podem ser veículos de contaminação para os consumidores. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi analisar o perfil parasitológico e microbiológico de alfaces comercializadas em restaurantes self-service em São Luís, Maranhão, sendo coletada uma amostra de alface de cinco restaurantes de seis bairros, totalizando assim 30 amostras. Essas foram armazenadas em isopor com gelo e transportadas imediatamente para o Laboratório de Ciências Biomédicas da Universidade Ceuma, que após a lavagem com água destilada autoclavada, procedeu-se às análises parasitológica através das técnicas de sedimentação espontânea e por centrifugação e para a análise microbiológica foi utilizado o kit COLItest® para determinação de coliformes totais e Escherichia coli. As alfaces coletadas dos restaurantes, 60% (18/30) encontravam-se positivas para alguma forma parasitária, sendo o protozoário Tetrahymena spp. (6/30), e o helminto Toxocara canis (3/30) os mais observados. Nos resultados microbiológicos, 93% (2/30) das amostras apresentaram positivas para coliformes totais e Escherichia coli e 63% (17/30) das amostras estavam impróprias para o consumo. A amostra que teve a maior contaminação por Escherichia coli foi do restaurante R5 do bairro Centro (8,60x102 UFC/mL). ingestão de hortaliças contaminadas é um risco para a saúde dos consumidores e práticas higiênicos-sanitárias é um importante mecanismo para evitar a presença de microrganismos e parasitas e os restaurantes self-service desse estudo precisa implantar e/ou melhorar essa prática.
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