Uso de plantas medicinais por idosos durante a pandemia de Covid-19: o que os dados nos dizem?
Alciellen Mendes da Silva, Patrícia Silva Bazoni, Ana Luisa Horsth, Ronaldo José Faria, Eduardo Frizzera Meira, Jéssica Barreto Ribeiro dos Santos, Michael Ruberson Ribeiro da Silva
Resumen
O presente estudo tem como objetivo identificar a prevalência e o perfil de uso de plantas medicinais e fitoterápicos pela população idosa de Alegre, bem como os fatores associados ao seu uso. Foi conduzido um estudo epidemiológico com delineamento transversal no município de Alegre. A população foi constituída por 299 indivíduos idosos, com idade superior à 60 anos e que concordaram em participar da pesquisa através da assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise descritiva dos dados foi realizada por meio de distribuição de frequências para variáveis categóricas e mediana e intervalo interquartílico para variáveis contínuas. Os fatores associados ao uso de plantas medicinais foram analisados por meio de regressão de Poisson com variância robusta, a qual estimou a razão de prevalências do uso de plantas medicinais. Do total de entrevistados, 128 idosos (42,81%) relataram utilizar plantas medicinais. Foram mencionadas 50 plantas diferentes pelos participantes e os fatores associados ao uso de plantas foram sexo, raça e doença do refluxo gastroesofágico. Os resultados deste estudo possibilitam desenvolver estratégias de orientação e aprimoramento do uso de plantas medicinais pela comunidade local, visando promover uma melhor qualidade de vida e preservar a rica tradição cultural relacionada ao uso de plantas medicinais.
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