Estudo da prevalência dos casos de hepatite b e sífilis em gestantes nos anos de 2010 a 2020: uma comparação entre o Pará e a região do Araguaia
Sandy Conceição dos Santos, Juliana Silva Raposo, Leticia Canjão Almeida, Ana Cristina Doria dos Santos
Resumen
Na gestação, a falta de assistência e educação sexual durante o pré-natal propiciam a prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), sendo a Hepatite B e a Sífilis as mais prevalentes. Dessa forma, esse trabalho objetivou comparar a prevalência de Hepatite B e Sífilis em gestantes na 12° Região de Saúde do Pará e o estado, nos anos de 2010 a 2020. Trata-se de um estudo de revisão das informações obtidas no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre 2010 e 2020, e artigos das bases de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Entre 2010 e 2020, foram notificados 478 casos de Hepatite B em gestantes no Pará. Destes, 10% (n = 49) foram registrados na Região do Araguaia, sendo o 2º trimestre, a idade entre 20 e 39 anos e a forma crônica da doença os mais comuns. No mesmo período, foram notificados 6.324 casos de Sífilis em gestantes no Pará, sendo a região do Araguaia com 5,5% (n = 353) dos casos, com a faixa etária entre 20 e 39 anos e a forma primária da doença sendo mais comuns. A Hepatite B e a Sífilis continuam a representar desafios à saúde materna no Pará, sobretudo, na Região do Araguaia. Sendo assim, políticas em saúde de prevenção são instrumentos vitais para garantir uma gravidez mais segura.
Palavras-chave: Infecções Sexualmente Transmissíveis; Gestantes; Hepatite B; Sífilis.
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