Prevalência e fatores associados a sintomas de ansiedade em um ambiente universitário: Achados e implicações
Gabriela Kristyna Santos Nogueira, Meiriane Peixoto, Gabriela Permanhane Pereira, Giovanna Moura Campos, Michael Ruberson Ribeira da Silva, Flávia Vitorino Freitas, Fabiana Dayse Magalhães Siman Meira
Resumen
Introdução: A saúde mental é um tema cada vez mais debatido e tem ganhado notoriedade como uma das principais causas de morbidade em todo o mundo. Objetivo: Avaliar os sintomas sugestivos de ansiedade em estudantes e trabalhadores da Universidade Federal do Espírito Santo. Métodos: Um estudo transversal foi realizado em 2020. Os dados foram coletados por meio de um questionário online autoadministrado, que incluía variáveis sociodemográficas, perfil acadêmico, hábitos de vida e o Inventário de Ansiedade de Beck. Os fatores associados à ansiedade foram identificados usando razões de prevalência estimadas por regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídos um total de 519 participantes. Aproximadamente 40% da população universitária apresentava sintomas sugestivos de ansiedade. A prevalência de sintomas sugestivos de ansiedade foi de 47,6% em graduandos, 42,1% em pós-graduandos, 27,6% em técnicos administrativos e 12,5% em professores (p < 0,05). Ter um sono satisfatório foi um fator protetor contra a ansiedade. No entanto, ser do sexo feminino, estudar apenas e estudar e trabalhar simultaneamente foram fatores associados à ansiedade (p < 0,05). Conclusão: Foi encontrada uma alta prevalência de sintomas de ansiedade no ambiente universitário, especialmente entre os estudantes. Uma maior prevalência estava associada ao sexo feminino, sono inadequado, ser estudante e trabalhar simultaneamente. Esses resultados apontam para a necessidade de implementar medidas para promover e melhorar a saúde mental no ambiente universitário.
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