Avaliação dos efeitos da reabilitação cardíaca em pacientes hipertensos

  • Elizangela Sofia Ribeiro Rodrigues Centro Universitário UnirG
  • Adriana Arruda Barbosa Rezende
  • Sávia Denise Silva Carlotto Herrera
  • Rodrigo De Faveri Moreira
  • Juliano Castro de Souza
  • Ralysson Oliveira Pereira

Resumen

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença causadora de grandes impactos na saúde individual e coletiva. A reabilitação cardíaca é reconhecida como um método eficaz para tratar e controlar a doença. Objetivo: Avaliar os efeitos da reabilitação cardíaca em pacientes hipertensos. Material e Método: Foi desenvolvido um estudo transversal, retrospectivo, realizado por meio da investigação de prontuários de pacientes hipertensos submetidos à reabilitação cardíaca, atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da UNIRG, na cidade de Gurupi-TO. Resultados: Foram avaliados 38 prontuários, sendo 63% do sexo feminino. A média de idade foi de 68 ± 12 anos. Ao comparar a prevalência de pacientes tratados nas fases de reabilitação cardíaca, observou-se que as fases II e III apresentaram 18,5% cada, e que a maior prevalência, 63% dos indivíduos, não estavam aptos a realizar atividade física com carga, devido a falta de exames diagnósticos, não se enquadrando em nenhum nível de reabilitação cardíaca e foram atendidos sem carga. Foram detectadas diferenças estatísticas nos valores de pressão arterial diastólica (PAD) em repouso (p=0,03), sendo menores após o término do tratamento comparado aos valores pré-tratamento. Os valores de frequência cardíaca e pressão arterial sistólica não apresentaram diferenças significantes. Conclusão: Conclui-se que a reabilitação cardíaca influenciou positivamente na redução dos valores de PAD em repouso.

Publicado
2015-04-02