A influência da força muscular do assoalho pélvico no grau de satisfação sexual feminina

  • Aline de Sousa Santos Camargo Acadêmica do Curso de Fisioterapia do CEULP/ULBRA
  • Rosângela dos Reis Nunes Centro Universitario Luterano de Palmas - CEULP/ULBRA
  • Angela Shiratsu Yamada Centro Universitario Luterano de Palmas - CEULP/ULBRA
  • Marta Lucia Resende Guimaraes Adorno Centro Universitario Luterano de Palmas - CEULP/ULBRA

Resumo

Introdução: A sexualidade é um processo amplo e complexo. Para a Organização Mundial de Saúde, 2009 (OMS), a felicidade sexual é uma condição inseparável da condição de saúde de forma geral e neste contexto a Fisioterapia Uroginecológia assume importância ímpar com a possibilidade de, através do fortalecimento do assoalho pélvico, obter melhora na satisfação sexual feminina. Objetivo: analisar o efeito do fortalecimento do assoalho pélvico na melhora da satisfação sexual da mulher. Material e Método: Foi realizado um estudo do tipo experimental com pré e pós-teste, sendo que três pacientes foram acompanhadas, sendo duas submetidas ao parto normal e uma ao parto cesário. O protocolo de tratamento estabelecido, englobou cinesioterapia e eletroestimulação. Resultados: Com o tratamento, as 3 voluntárias passaram a contrair a musculatura do assoalho pélvico com precisão, facilitando e melhorando a satisfação sexual. No presente estudo não foi observada relação entre o tipo de parto e a satisfação sexual. No entanto, as pacientes que foram submetidas ao parto normal, referiam perda de sensibilidade vaginal que retornou com o tratamento. Conclusão: pode-se verificar, nas pacientes estudadas, a melhora da satisfação sexual em função da força muscular do assoalho pélvico e a ausência de ligação entre o tipo de parto e a satisfação sexual. Considera-se que Fisioterapia Uroginecológica possa ser um recuso a ser utilizado para melhora na satisfação sexual. No entanto, novos trabalhos são necessários, com amostra maior e, portanto com mais significância devem ser feitos para a possível comprovação da relação.
Publicado
2016-06-22