Análise cienciométrica sobre o uso do Labirinto em Cruz Elevado como modelo experimental para estudo da ansiedade
Resumo
Introdução: O labirinto em cruz elevado (LCE) é provavelmente o modelo experimental para estudo da ansiedade mais conhecido, permitindo avaliar o comportamento de um indivíduo sob variáveis ambientais e a utilização de fármacos. Objetivo: Quantificar as publicações acerca dos estudos científicos brasileiros sobre o uso do labirinto em cruz elevado como modelo experimental em perspectiva da ansiedade com administração de fármacos ou manipulações ambientais. Material e métodos: Realizou-se uma busca avançada e sistematizada das informações em diferentes bases de dados usando a combinação dos descritores: “labirinto em cruz elevado + ansiedade”, “labirinto em cruz elevado + comportamento” e “labirinto em cruz elevado + ansiolíticos”. Resultados: Foram identificados 168 artigos, dos quais 87 abordavam a combinação “LCE + comportamento”, seguido pelas combinações “LCE + ansiedade” e “LCE + ansiolítico”, com 68 e 13 produções científicas, respectivamente. O número de produções científicas que abarcavam as combinações de descritores e publicado nas bases de dados Scielo, Sibi e BVS foram 7, 11 e 13 publicações, respectivamente. A Biblioteca Virtual da Fapesp apresentou um total de 137 publicações e a base Pepsic não apresentou nenhum resultado de acordo com a combinação de descritores. Evidenciou-se decréscimo na quantidade de produções científicas publicadas no período de coleta dos dados. Conclusão: O LCE demonstrou ser um instrumento com grande versatilidade para produções científicas, assim como para a atuação do profissional de psicologia no tocante ao estudo e manejo da ansiedade através do controle das contingências ambientais.
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