Estudo Epidemiológico da Sífilis Congênita no Estado do Tocantins
Guilherme Augusto de Oliveira Soares, Rafael Guimarães de Souza, Klicia Martins Reis, Mateus Vieira Gama, Larissa Cristina Martins Borges, Rodrigo Franco de Carvalho Costa
Resumo
A sífilis congênita é responsável por vários desfechos desfavoráveis como óbito fetal ou perinatal, tornando-se um preocupante problema de saúde pública. No intuito de fornecer subsídios para o aperfeiçoamento de ações na educação em saúde e prevenção dos grupos vulneráveis, essa pesquisa teve por objetivo analisar aspectos epidemiológicos da sífilis congênita no estado do Tocantins. Estudo transversal, retrospectivo com abordagem quantitativa e descritiva por meio da consulta à base de dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificação do Ministério da Saúde no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2019. Foram verificadas 1746 notificações de sífilis, sendo 95,49% de sífilis congênita recente. Observou-se que 89,67% das gestantes realizaram pré-natal, evidenciando-se que a maioria dos diagnósticos de sífilis são realizados durante o pré-natal ou parto/curetagem. O perfil da sífilis congênita no estado de Tocantins apresenta-se com elevada incidência de casos na amostra estudada, fato esse associado com a necessidade de maiores investimentos nas medidas do combate a cadeia de transmissão da doença.
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