Síndrome hemolítica-urêmica por picada de cobra: Relato de caso

Monica Fernanda da Silva Araújo, Luísa Lobato Macias, Lorenna Gabriella Gabriel Garcia Sodré, Elder Oliveira Silva, Pedro Pereira de Oliveira Pardal

  • Pedro Pardal Universidade Federal do Pará

Resumo

Resumo:

Objetivo: Descrever um caso de síndrome hemolítico-urêmica (SHU) após picada de cobra. Método : Estudo observacional e descritivo, tipo relato de caso, realizado em Paragominas, Estado do Pará, amazônia brasileira. Relato de caso: Uma mulher foi picada por uma cobra, chamada jararaca, B. provavelmente  atrox , no pé esquerdo, na zona rural de Paragominas, em 2019. Referência para investigação imediata, edema local e foi encaminhada ao Hospital Municipal de Nova Esperança do Piriá. Foi avaliado como um acidente leve e quatro ampolas do antiveneno botrópico foram administradas.No terceiro dia, o paciente apresentou palidez cutânea mucosa e icterícia, encaminhado ao Pronto Atendimento de Paragominas. A avaliação do caso mudou para grave e outras oito ampolas de antiveneno botrópico administradas. Hemograma, dosagem de bilirrubina, testículos de função renal, hepática e pancreática, todos resultados alterados. O esfregaço de sangue periférico observou a presença de esquizócitos e célula-capacete. Foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva e submetida a tratamento conservador sem plasmaférese. Após 22 dias, ela teve alta hospitalar. Conclusão:  Este relato teor o primeiro caso de SHU, envio para envenenamento por serpentes, na Amazônia brasileira, com evolução favorável para tratamento específico e medidas conservadoras.

Palavras-chave : Snakebite, Bothrops , Microangiopathies Trombóticas, Sindrome Hemolítico-Urêmico.                                              

Resumo:

Objetivo: Descrever caso de síndrome hemolítica-urêmica (SHU) após picada de cobra. Método: estudo observacional e descritivo, do tipo relato de caso, ocorrido em Paragominas, estado do Pará, Amazônia brasileira.  Relato caso: Mulher picada por cobra, denominada jararaca, provalvelmente B. atrox no pé esquerdo, quando caminhava em área antropizada, na zona rural de Paragominas, em 2019. Referiu dor imediata e científica edema local. Foi encaminhada ao Hospital Municipal de Nova Esperança do Piriá, para atendimento médico. Foi classificado como acidente de gravidade leve, recebendo quatro ampolas do antiveneno botrópico. No terceiro dia, apresentando palidez cutânea mucosa e icterícia, sendo transferida para Unidade de Pronto Atendimento de Paragominas, sendo reclassificado como grave e sendo aplicado oito ampolas do antiveneno botrópico. Realizados hemograma, dosagem das bilirrubinas, exames de função renal, hepática e pancreatica, todos alterados. O esfregaço do sangue periférico observa a presença de esquizócitos e capacete-célula. Foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva, onde foi submetida a tratamento conservador, sem necessidade plasmaférese.Recebeu alta hospitalar após 22 dias da internação. Conclusão : O relato teor o primeiro caso SHU, provavelmente pelo envenenamento de B. atrox , na região Amazônica brasileira, com evolução favorável ao tratamento específico e medidadas conservadoras.

Palavras-chave : Picada de Cobra, Bothrops , Microangiopatia Trombótica, Síndrome Hemolítico-Urêmica.

Publicado
2021-03-03