Avaliação da eficácia de agentes desinfetantes na descontaminação de escovas dentais: estudo in vitro
Bianca da Silva Reginato, Felipe Gomes Dallepiane, Anna Carolina Ceolin Milani, Eduarda Mafaciolli Pasqualotto, Laura Mezzalira Quevedo, Luiza Grazioli Bacchi, Melissa da Silva Reginato, Daniela Jorge Corralo.
Resumo
Introdução e Objetivos: A higiene bucal é realizada através da escovação mecânica e uso de fio dental. Em contato com a boca, a escova dental contamina-se. As formas de armazenamento, lavagem e secagem das mesmas também podem influenciar na contaminação. Este estudo avaliou a eficácia de diferentes desinfetantes químicos na desinfecção de escovas dentais usadas. Materiais e Métodos: Foram coletadas 30 escovas dentais, de indivíduos diversos, depois de usadas (mais de 30 dias), divididas em três grupos: G1-desinfecção com clorexidina 0,12%; G2-desinfecção com ácido peracético 0,2%; e, G3-desinfecção com peróxido de hidrogênio 3%, nos tempos de imersão 10 e 20 minutos. Previamente à desinfecção, as escovas foram cultivadas em caldo de soja tripcaseína (TSB) (48h/37°C) e depois plaqueadas nos meios de cultura ágar Manitol, Sabouraud e MacConkey. Procedeu-se à desinfecção das mesmas, dividindo-as aleatoriamente nos grupos G1, G2 e G3, nos tempos de 10 e 20 minutos, depois foram lavadas com água esterilizada e incubadas novamente em TSB (48h/37°C). Depois da incubação, as culturas foram plaqueadas nos meios de cultura já citados. Resultados: O desinfetante ácido peracético 0,2% foi o mais eficiente, seguido da clorexidina 0,12% e da água oxigenada a 3%. Conclusão: O ácido peracético não é um produto de fácil acesso à população em geral, dessa forma, o uso da clorexidina a 0,12%, pode ser recomendada, de acordo com os resultados obtidos nesta avaliação in vitro.
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