Retirada não eletiva dos tubos orogástricos em recém-nascidos prematuros: uma coorte concorrente
Lorena Sousa Soares, Raylane da Silva Machado Antonia Mauryane Lopes, Amanda Delmondes de Brito Fontenele Fernandes, Anna Larissa de Castro Rego, Phellype Kayyaã da Luz, Grazielle Roberta Freitas da Silva
Resumo
Objetivo: Avaliar a retirada não eletiva dos tubos orogástricos fixados na região malar dos recém-nascidos prematuros. Métodos: Estudo observacional, analítico, longitudinal, prospectivo e do tipo coorte concorrente, com 44 recém-nascidos prematuros submetidos ao uso de tubo orogástrico. Foram utilizados: formulário para identificação do recém-nascido e da mãe, com dados sobre tubo orogástrico e com parâmetros hemodinâmicos, além da Escala de Condição de Pele do Recém-nascido. As análises foram descritivas e inferenciais, empregando-se os testes t, Wilcoxon e Qui-Quadrado. Resultados: A frequência respiratória pode ser um fator de risco para a retirada não eletiva do tubo orogástrico. Houve significância estatística em todas as variáveis independentes (aporte respiratório, higiene oral, alimentação por via oral mista e principais alterações dermatológicas). A variável aporte ventilatório foi a mais sensível para prever as perdas dos tubos orogástricos. Conclusão: A retirada não eletiva dos tubos orogástricos foi maior em recém-nascidos com melhor estabilidade respiratória e hemodinâmica, sendo que o melhor indicador foi o aporte respiratório.
Palavras-chave: Intubação gastrointestinal. Recém-Nascido Prematuro. Enfermagem pediátrica. Cuidados críticos.
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