Avaliação da qualidade de vida em adolescentes portadores de epilepsia atendidos na atenção primária em município do oeste do Pará
Tayana de Sousa Neves Viana, Diego Garcia Neves Viana, Felipe Budelon Albuquerque, João Ferreira da Silva, Marcos Manoel Honorato, Sheyla Mara Silva de Oliveira, Franciane de Paula Fernandes, Waldiney Pires Moraes
Resumo
Introdução: a epilepsia é uma doença crônica, definida por 2 crises convulsivas em um intervalo superior a 24 horas, não provocadas, ou apenas uma crise com grande probabilidade de recorrências. A qualidade de vida na maioria dos pacientes possui relação direta com a frequência das crises, duração e idade de início. Objetivo: determinar a qualidade de vida de adolescentes em tratamento para epilepsia e quais fatores influenciam suas percepções e limitações. Materiais e métodos: estudo descritivo, epidemiológico, transversal, retrospectivo com abordagem quantitativa. Foram levantados dados sociodemográficos, medicações utilizadas, se obteve melhora e suas percepções e limitações no âmbito escolar, social e emocional Resultado: A maioria dos entrevistados era do sexo masculino (66,7%) e foram diagnosticados até os 5 anos de idade (74,9%). Fenobarbital foi a medicação mais utilizada (41,6%) e cerca de 84% dos pacientes obtiveram melhora em até 1 ano. A maioria relata ter um bom apoio familiar (75%) e as limitações impostas por familiares e pais costumam causar um impacto negativo maior que os efeitos colaterais das medicações utilizadas. Conclusão: A saúde e a qualidade de vida da maioria dos pacientes foram identificadas como ruim, por conta das limitações e desafios impostos pela sua condição de doente. Os efeitos colaterais das medicações pouco têm gerado efeitos negativos limitantes, salvo nos casos graves e refratários.
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