Cinematerapia e educação para a morte: uma possível atuação do psicólogo na escola
Resumo
Durante a infância, a morte de pessoas próximas pode ser fonte de sofrimento e trazer consequências para a saúde mental infantil. As crianças sentem e compreendem a morte, contudo, dependendo de sua idade e desenvolvimento podem não entender completamente o conceito relacionado ao viver e morrer, o que reforça a relevância da comunicação clara e honesta sobre o tema. Como ferramenta para auxiliar na comunicação e expressão do luto, a cinematerapia utiliza filmes em que os espectadores podem se identificar com personagens que enfrentam situações semelhantes às suas experiências. Este artigo visa apresentar a cinematerapia como proposta de intervenção sobre o tema morte pelo psicólogo nas escolas. Corresponde à uma pesquisa-ação com crianças do 4º ano, realizada em uma escola municipal de Gurupi-TO. Dentre os resultados, o uso dos filmes juntamente com as atividades planejadas e o espaço de acolhimento facilitou a compreensão das crianças sobre morte e luto como parte dos ciclos da vida, possibilitando que expressassem suas emoções e experiências de maneira natural e segura. A pesquisa sugere a importância da psicoeducação sobre a morte em contextos escolares com o uso de filmes aliado a atividades lúdicas, acolhimento e informações.
Palavras-chave: Luto. Infância. Cinema. Psicoeducação. Psicologia escolar.
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