Percepção dos professores do ensino infantil e fundamental acerca de primeiros socorros no ambiente escolar
Leonardo Rafael Ribeiro Oliveira Silva, Damaris Luiza Pereira e Silva, Rossana Vanessa Dantas de Almeida Marques
Resumo
Realizou-se este estudo com o objetivo de avaliar o saber de professores sobre primeiros socorros, identificando fatores que têm influência sobre isso. A abordagem foi quali-quantitativa, aplicando questionário misto a 310 professores de escolas públicas e privadas de Imperatriz/MA (Brasil). Constatou-se que 68,6% dos docentes nunca receberam capacitação prévia. Apesar de 86,6% dos professores já terem presenciado emergências escolares, como quedas (41,5%), engasgo (25,5%) e crises convulsivas (22,1%), 59,8% se declararam pouco preparado e 33% despreparado para agir. A regressão linear múltipla mostrou significância estatística entre capacitação prévia (p=0,002), autopercepção de preparo (p=0,005) e maior pontuação no Teste de Primeiros Socorros para Educadores. Verificou-se escassez de itens de primeiros socorros nas escolas, como talas (7,4%), ataduras (15,4%) e bolsa de gelo (30,5%), agravando a falta de resposta eficaz. Portanto, embora o mérito da noção sobre primeiros socorros seja atestado por toda a amostra, a autopercepção de despreparo e insegurança exerce influência negativa sobre o domínio do assunto, enquanto a capacitação prévia atestou influência positiva, expondo um perfil de educadores pouco capacitados, inseguros e com ralos saberes acerca do tema.
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