MORTALIDADE POR DOENÇAS NEOPLÁSICAS E INFECTOCONTAGIOSAS NO ESTADO DO TOCANTINS: SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS (SVO) DE 2010 A 2012

  • Gabriela Martins Paixão Centro Universitário Unirg
  • Danyelle Amorim de Lima Pires Centro Universitário Unirg
  • Ana Karla Silvestre Santos Centro Universitário Unirg
  • João Batista Pereira da Silva Centro Universitário Unirg
  • Natália Cristina Alves Centro Universitário Unirg
  • Edson Garcia Soares Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP
  • Arthur Alves Borges de Carvalho Centro Universitário Unirg; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP

Resumo

Introdução: No Brasil, em 2003, 13,3% das causas básicas de óbito foram identificadas como mal definidas, cujas maiores proporções ocorreram nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo epidemiológico, das principais causas de óbitos por doenças infectocontagiosas e neoplásicas. Os dados sobre os óbitos provieram do banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e Sistema de Informação de Mortalidade DATASUS/SIM do Ministério da Saúde do Brasil. Resultados: Para as doenças infectocontagiosas e neoplasias foram registrados 3591 óbitos, sendo que, dentre as cinco principais doenças que se enquadram em doenças infectocontagiosas tiveram 360 registros de óbitos e para as cinco principais neoplasias o registro foi de 925 óbitos. Discussão: As doenças infectocontagiosas tiveram um decréscimo na sua importância ao longo da década de 80, tanto para o sexo masculino quanto para o feminino. No entanto, a mortalidade por essas doenças permanece elevada principalmente nos homens. A incidência de câncer é maior nas idades mais avançadas. Conclusão: A produção de informações mais precisas quanto à mortalidade reflete a situação de saúde e contribui para gestão eficaz em saúde, objetivando a redução da morbimortalidade no Estado do Tocantins. A análise de dados epidemiológicos oriundos do SVO é relevante para verificar a causa base de doenças mal definidas que levam ao óbito. Tem-se com isto contribuições para melhorar a qualificação das informações dos agravos que mais tem acometido a população brasileira, inclusive na região Norte, Estado do Tocantins.

Biografia do Autor

Gabriela Martins Paixão, Centro Universitário Unirg
Graduanda do curso de Medicina do Centro Universitário Unirg Turma 2012/2018
Danyelle Amorim de Lima Pires, Centro Universitário Unirg
Graduanda do curso de Medicina do Centro Universitário Unirg Turma 2012/2018
Ana Karla Silvestre Santos, Centro Universitário Unirg
Graduanda do curso de Medicina do Centro Universitário Unirg Turma 2012/2018
João Batista Pereira da Silva, Centro Universitário Unirg
Graduando do curso de Medicina do Centro Universitário Unirg Turma 2012/2018
Natália Cristina Alves, Centro Universitário Unirg
Graduanda do curso de Medicina do Centro Universitário Unirg Turma 2014/2020
Edson Garcia Soares, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP
Professor Associado do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP
Arthur Alves Borges de Carvalho, Centro Universitário Unirg; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP

Professor do Centro Universitário UnirG, Gurupi-TO, Médico Patologista do SVO, Palmas-TO, Mestrando em Ciências Médicas com ênfase em Patologia Humana, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP

Publicado
2017-12-29
Como Citar
Martins Paixão, G., Amorim de Lima Pires, D., Silvestre Santos, A. K., Pereira da Silva, J. B., Alves, N. C., Garcia Soares, E., & Alves Borges de Carvalho, A. (2017). MORTALIDADE POR DOENÇAS NEOPLÁSICAS E INFECTOCONTAGIOSAS NO ESTADO DO TOCANTINS: SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS (SVO) DE 2010 A 2012. REVISTA CEREUS, 9(3), 134-152. Recuperado de http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/1296
Seção
Artigos